segunda-feira, 23 de junho de 2014

O ESTIGMA NA SOCIOLOGIA DE ERVING GOFFMAN



O ESTIGMA NA SOCIOLOGIA DE ERVING GOFFMAN[1]


Márkia Suzani Miranda Cardoso[2]
markiasuzani@yahoo.com.br


INTRODUÇÃO

A vida em sociedade engendra expectativas normativas, as quais as pessoas devem se enquadrar. Para um grupo especial de pessoas a adaptação às normas impostas pelo meio social, pode causar muitos transtornos. As pessoas as quais me refiro são as portadoras de características que as diferem do modelo estabelecido para a categoria que seriam inseridas na sociedade, segundo um modelo preestabelecido.
As questões envolvendo os portadores de estigmas sejam aqueles mais característicos, como deformidades físicas, ou aqueles decorrentes de sua origem cultural, do desenvolvimento histórico ou político de seu grupo, são o núcleo da obra “Estigma: Notas sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada”, do sociólogo canadense Erving Goffman.
Segundo Mello (2011), o trabalho deste autor tem dado importantes contribuições não apenas para a sociologia, mas também para a antropologia, psicologia social, psicanálise, comunicação social, linguística, literatura, à educação, às ciências da saúde, entre outras áreas do conhecimento. 
Este trabalho procura demonstrar como se desenvolve a trama das relações sociais entre os ditos “normais” e os estigmatizados, a partir dos estudos da referida obra, com ênfase nas ideias apresentadas no quarto capítulo, intitulado “O eu e seu Outro”. Inicialmente faremos uma apresentação do autor, aspectos de sua vida, sua formação acadêmica e suas principais ideias. Em seguida são apresentados os principais conceitos desenvolvidos na obra, para então adentrar as teorias tratadas no quarto capítulo.


1 SOBRE O AUTOR

Considerado um grande teórico do século XX, Ervin Goffman é canadense, nasceu em 11 de Junho de 1922. Era sociólogo graduado na Universidade de Toronto e tornou-se doutor pela Universidade de Chicago. Goffman foi membro do grupo conhecido como a Escola de Chicago, cujo principal pressuposto é o de que as pessoas se relacionam por meio de símbolos que estruturam o processo comunicativo. Esse pressuposto inicial serviu de fundamento para a criação do Interacionismo Simbólico, que se baseia na ideia de que as pessoas agem de acordo com os significados fornecidos pelo mundo, oriundos da interação social entre elas, e que esses significados são manipulados por um processo de interpretação, através do qual são transformados à medida que os seres humanos se relacionam com o mundo (BRABO, 2011).
Goffman publicou onze livros e vários ensaios. Foi descrito como “o desbravador do cotidiano”, por ter retratado minuciosamente em sua obra as interações sociais que ocorrem no cotidiano e sua importância para a vida em grupo (BRABO, 2011).
Foi considerado um pesquisador inovador, pois empregava métodos característicos no desenvolvimento de seus estudos, o que lhe rendeu críticas e elogios ao longo de sua vida profissional. A característica de “pesquisador herói”, herdada da Escola de Chicago, se revela em suas pesquisas como, por exemplo, quando ele se internou em um hospital psiquiátrico de Washington, nos Estados Unidos, por um ano, em 1955. E ao trabalhar em um cassino em Nevada, também nos Estados Unidos, com o objetivo de estudar os jogos e seus jogadores. Goffman se insere no cotidiano dos indivíduos a serem pesquisados, interessando-se por micro aspectos das relações sociais (MELO, 2008).
Segundo Bourdieu (2004), Erving Goffman foi aquele que fez a sociologia descobrir o infinitamente pequeno, aquilo que permanecia ignorado por outros pesquisadores. Bourdieu ao se referir a sociologia praticada por Erving Goffman a chamou de “aquela que consiste em olhar de perto e longamente a realidade social” (BOURDIEU, 2004, p. 11). Para Melo (2008), a “sensibilidade sociológica” do autor pode ter sido a grande marca de sua obra. O centro de suas análises está na observação dos gestos, olhares, posicionamento e verbalização dos participantes de um encontro social (MELO, 2008).
Erving Goffman foi considerado o precursor do estudo empírico da vida cotidiana, trabalhou como professor do Departamento de Sociologia da Universidade da Califórnia e da Universidade de Pensilvânia. Em 1980, foi eleito presidente da American Sociological Association. No Brasil, os trabalhos do autor só foram mais conhecidos nos anos 60, com a tradução de algumas de suas obras para a língua portuguesa (BRABO, 2011).


2 PRINCIPAIS CONCEITOS DESENVOLVIDOS NA OBRA ESTIGMA: Notas sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada

Erving Goffman dedicou-se em sua trajetória a estudar as pessoas que são discriminadas ou controladas pela sociedade, seja por apresentarem uma marca que as distingue das demais, ou por apresentarem comportamentos desviantes, isto é, comportamentos que se afastam das normas que são estabelecidas pelo grupo social que pertencem (BRABO, 2011).
Como o próprio nome sugere a obra “Estigma: Notas sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada” consiste em um conjunto de notas sobre as pessoas estigmatizadas e seu estigma, e a maneira como se comportam quando estão diante dos outros, que são os considerados normais. São sobre questões que envolvem estas pessoas e suas relações sociais que Goffman se debruça nesta obra, da qual passo a ressaltar os principais pontos.
2.1 CONCEITOS ATRIBUÍDOS AO TERMO ESTIGMA
São vários os conceitos atribuídos a palavras estigma, para os gregos referia-se a sinais corporais através dos quais se buscava por em evidência alguma característica extraordinária ou considerada negativa do ponto de vista moral. Na Grécia os sinais eram aplicados literalmente nas pessoas que desviavam o comportamento dos padrões desejados: “Os sinais eram feitos com cortes ou fogo no corpo e avisavam que o portador era um escravo, um criminoso ou traidor, uma pessoa marcada, ritualmente poluída, que devia ser evitada; especialmente em lugares públicos.” (GOFFMAN, 1988, p. 5).
Posteriormente na Era Cristã, mais dois significados foram atribuídos ao termo estigma: o primeiro deles referia-se a sinais corporais de origem divina e o segundo referia-se a sinais corporais de distúrbio físico.
Atualmente, é uma característica que distingue o indivíduo da categoria onde, a princípio, seria incluído. O estigma seria uma discrepância entre a identidade social virtual e a identidade social real do indivíduo. Normalmente refere-se a um atributo depreciativo.  Um estigma é então, um tipo especial de relação entre atributo e estereótipo.
Goffman (1988) aponta a existência de três tipos de estigma. Em primeiro lugar aqueles relacionados às deformações físicas; em segundo, as falhas de caráter individuais, revelados por condições de distúrbios mentais, prisão, desemprego e alcoolismo, por exemplo. E por fim os estigmas advindos de atributo raciais, religiosos e de nação, que são transmitidos através de gerações. Em qualquer dos tipos mencionados pelo autor estão presentes as mesmas características sociológicas: “um indivíduo que poderia ter sido facilmente recebido na relação social cotidiana possui um traço que pode se impor a atenção e afastar aqueles que ele encontra, destruindo a possibilidade de atenção para outros atributos seus” (GOFFMAN, 1988, p. 7). Aqueles que não se afastam negativamente das expectativas da sociedade são chamados pelo autor de normais.

2.2 RELAÇÃO ENTRE ESTIGMA E IDENTIDADE SOCIAL
Quando estamos diante de uma pessoa, as primeiras características que observamos nos permitem presumir quais atributos ela possui e em qual categoria ela se enquadra, então criamos a sua identidade social. Quando os atributos observados diferenciam a pessoa a ponto de impedir que ela seja enquadrada em uma categoria, estes atributos constituem-se em estigmas. Nas palavras do autor:
Enquanto o estranho está à nossa frente, podem surgir evidências de que ele tem um atributo que o torna diferente de outros que se encontram numa categoria em que pudesse ser incluído (...) Assim, deixamos de considerá-lo criatura comum e total, reduzindo-o a uma pessoa estragada e diminuída. Tal característica é um estigma, especialmente quando o seu efeito de descrédito é muito grande - algumas vezes ele também é considerado um defeito, uma fraqueza, uma desvantagem (...) (GOFFMAN, 1988, p. 06).

O processo de estigmatização ocorre quando há uma discrepância entre um atributo e o estereótipo associado a ele. De acordo com o autor, o indivíduo pouca vezes tem consciência de que possui e aplica estereótipos e atributos preconceituosos aos outros, e que esses estereótipos em sua maioria depreciativos inferiorizam o estigmatizado:
Por definição, é claro, acreditamos que alguém com um estigma não seja completamente humano. Com base nisso, fazemos vários tipos de discriminações, através das quais efetivamente, e muitas vezes sem pensar, reduzimos suas chances de vida: Construímos uma teoria do estigma; uma ideologia para explicar a sua inferioridade e dar conta do perigo que ela representa (...) Utilizamos termos específicos de estigma como aleijado, bastardo, retardado, em nosso discurso diário como fonte de metáfora e representação, de maneira característica, sem pensar no seu significado original (GOFFMAN, 1988, p. 08).

Segundo Goffman as cobranças que fazemos aos indivíduos poderiam ser mais adequadamente chamadas de demandas, e o caráter que atribuímos ao indivíduo poderia ser encarado como uma imputação, que para o autor corresponde a sua identidade social virtual. Enquanto que os atributos que ele demonstra possuir, correspondem a sua identidade social real. A relação entre os normais e os estigmatizados é definida pela forma como gerem as discrepâncias entre a identidade social virtual e a identidade social real, ou seja, entre as características atribuídas ao indivíduo pelos normais e o que realmente ele é.
Diante de sua condição de estigmatizado o indivíduo pode reagir de várias maneiras: tentando corrigir aquilo que causa o seu defeito através de uma cirurgia plástica, por exemplo; pode ainda enveredar pelo caminho da superação, se empenhando na realização de atividades que seriam inadequadas devido a sua condição; o estigmatizado pode também usar o estigma como justificativa para um fracasso determinado por outros motivos; ou podem enxergar no estigma uma chance de aprendizado e de encarar a vida de forma diferente o que lhes proporcionaria uma maior sensibilidade.

2.3 CONTATOS MISTOS: o encontro entre normais e estigmatizados
A maior problematização que Goffman identifica com relação ao estigma se dá pela ocorrência do que ele denominou “contatos mistos” , quando os estigmatizados e os normais estão na mesma situação social, um diante do outro. De acordo com Goffman (1988), no encontro entre normais e estigmatizados ambos enfrentarão as causas e efeitos do estigma. O indivíduo estigmatizado descobrirá a sua insegurança diante da maneira como é recebido e identificado pelos normais, o que é provocado pelo receio que o estigmatizado tem, de ser definido apenas pelo seu estigma.
Em um contato misto o estigmatizado poderá reagir ora com retração, ora de forma agressiva, comportamento gerado pela dúvida em relação à imagem que os outros terão dele. Já os normais agirão com receio de serem mal interpretados pelos estigmatizados, pois a demonstração de interesse pode causar a impressão de que os normais estão se excedendo, ou que na realidade estão ignorando o seu estigma.

3 A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE ATRAVÉS DO OUTRO
No capítulo quatro da obra em exame intitulado “O eu e seu Outro” o autor se volta para a investigação da resposta que a pessoa estigmatizada elabora para situação em que se encontra na sociedade. Segundo Goffman o que é mais relevante para os estigmatizados é identificar o seu lugar na estrutura social, o autor adverte que suas conclusões baseiam-se na condição de estigmatizados de vários tipos, desde aqueles que possuem estigmas construídos por sua história e suas posições na sociedade, como negros e judeus, até aqueles que possuem um defeito físico que dificulta quase todas as suas situações sociais, inclusive aqueles considerados normais, mas que possuem um estigma semiescondido.
Segundo Brabo (2011) na obra “A Representação do Eu na Vida Cotidiana” Goffman descreve uma perspectiva sociológica baseada no Interacionismo Simbólico, a partir da qual é possível estudar a vida social utilizando-se da metáfora da representação teatral, que consiste na afirmação de que o homem em interação social apresenta-se diante de seus pares, tentando dirigir e controlar as impressões que os outros terão dele, da mesma forma que um ator representa no palco. Para o autor cada um de nós representa um papel na sociedade vinculado ao papel que as outras pessoas desempenham. Então Goffman conclui que o homem constrói a sua identidade a partir das relações estabelecidas com o outro.
De acordo com Goffman (1988) todas as pessoas são ao mesmo tempo normais e estigmatizadas. A estigmatização é uma característica inerente a toda sociedade que possui normas de identidade, que podem gerar desvios, mas também originam conformidade nos indivíduos. A identidade social é construída, por meio da interação social face a face dos indivíduos normais e estigmatizados, o que resulta em uma influência recíproca nas ações uns dos outros.
As pessoas que possuem um estigma facilmente identificável sofrem por saber que demonstram a todos a sua situação. A partir desta constatação o autor conclui que não é para o estigmatizado que se deve voltar os olhos para a compreensão da diferença, mas sim para o outro, isto é, para o normal. Segundo Goffman a vida em sociedade requer que todos compartilhem um único conjunto de expectativas normativas. E o fracasso ou o sucesso em manter as normas definidas influencia diretamente sobre a integridade psicológica do indivíduo.
Para ilustrar o que afirma, o autor cita exemplos como a visão e a alfabetização, que são normas sustentadas pela maioria dos membros da sociedade, no entanto há outras normas, como as associadas com a beleza física, que ganham status de ideais se tornando um padrão difícil de alcançar, e que em algum momento da vida todos fracassarão na sua sustentação. Sobre normas associadas à beleza física o autor exemplifica:
Por exemplo, num sentido importante há só um tipo de homem que não tem nada do que se envergonhar: um homem jovem, casado, pai de família, branco, urbano, do Norte, heterossexual, protestante, de educação universitária, bem empregado, de bom aspecto, bom peso, boa altura e com um sucesso recente nos esportes (GOFFMN, 1988, p. 109).


As características citadas no excerto constituem um padrão ideal de homem da sociedade americana. Desta forma, qualquer homem que não consiga se enquadrar poderá se considerar indigno, incompleto e inferior. Em alguns momentos ele se encobrirá assumindo a sua inadequação como um estigma e em outros é possível que perceba que está sendo exigente demais consigo mesmo.
Os valores de identidade gerais de uma sociedade podem não estar firmemente estabelecidos ou escritos em algum lugar, e ainda assim podem projetar algo sobre seus membros. Diante de uma expectativa normativa o indivíduo tenta se enquadrar a todo custo mesmo que tenha que ocultar a sua condição de estigmatizado perante a sociedade. Por isso, o autor afirma que as normas de identidade social produzem tanto desvios como conformidade.
O indivíduo exerce controle estratégico sobre a imagem de si mesmo e a imagem que o outro constrói para ele. Segundo o autor está implícita nessa relação uma colaboração tácita entre os normais e os estigmatizados: aquele que se desvia pode continuar preso à norma porque os outros mantêm cuidadosamente o seu segredo, fingem ignorar sua revelação, ou não prestam atenção às provas o que impede que o segredo seja revelado; esses outros, em troca, podem permitir-se ampliar seus cuidados porque o estigmatizado irá, voluntariamente, se abster de exigir uma aceitação que ultrapasse os limites que os normais consideram cômodos.
A manipulação do estigma é um processo comum na sociedade. As mesmas características estão presentes seja no caso de uma diferença tradicionalmente definida como estigma, quer uma diferença insignificante. A partir disso o autor começa a delinear a ideia de que o papel dos normais e o papel dos estigmatizados são parte do mesmo complexo, utilizando a metáfora do palco, normais e estigmatizados são atores contracenando no mesmo espetáculo. Essa ideia levou Goffman a estabelecer que o estigmatizado e o normal têm a mesma caracterização mental, que é baseada na caracterização-padrão da sociedade em que estão inseridos.
Desta forma fica evidente a existência na sociedade da relação eu - outro, normal-estigmatizado. As pessoas que repentinamente se descobrem livres de um estigma, como nas operações plásticas bem sucedidas, podem ser rapidamente consideradas por si mesmas e pelos outros, como pessoas que alteraram a sua personalidade, assim como as que de repente adquiriram um estigma podem experimentar uma mudança na sua personalidade aparente. Essas mudanças resultam da nova situação enfrentada pelo individuo, que requer consequentemente novas estratégias de adaptação. A mudança de status de estigmatizado para normal é psicologicamente sustentada pelo indivíduo, pois é feita em uma direção desejada por ele. Enquanto que uma transformação súbita de pessoa normal para pessoa estigmatizada implica em transtornos psicológicos, tornando a sustentação da mudança muito difícil.


CONCLUSÃO         

Vimos que a sociedade impõe normas às pessoas, e que estas quando não respondem às expectativas normativas, são imputadas com um estigma, que corresponde a uma incoerência entre a identidade social real e a virtual dos indivíduos.
A partir das análises da interação social entre normais e estigmatizados, Erving Goffman conclui que um é parte do outro, isto é, há um complexo normal-estigmatizado que proporciona uma influência mútua entre os indivíduos, por meio da qual constroem suas identidades sociais.
Para o autor tanto o normal quanto o estigmatizado são frutos das perspectivas geradas em situações sociais durante os contatos mistos, pois tanto um quanto o outro possuem a sua consciência sobre si próprios influenciada pelos modelos estabelecidos pela sociedade. Por isso o autor considera tão importante que o estigmatizado busque construir a sua identidade social real, para que possa criar mecanismos de adaptação ao meio social.




REFERÊNCIAS

BRABO, GABRIELA MARIA BARBOSA. A INCLUSÃO ESCOLAR DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA A PARTIR DA PERSPECTIVA TEÓRICA DE ERVING GOFFMAN. In: VII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL. 2011. Londrina – SP. Anais. p. 829-837. Disponível em:<http://www.uel.br/eventos/congressomultidisciplinar/pages/arquivos/anais/2011/processo_inclusivo/078-2011.pdf> Acesso em 24 de Out. 2013.

BOURDIEU, Pierre. Goffman: O descobridor do Infinitamente Pequeno. In: GASTALDO, Edison Luis (Org.). Erving Goffman: desbravador do cotidiano. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2004. p.11-12.

GOFFMAN, E. Estigma: Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1988. Digitalização em 2004. Disponível em:<http://www.serj.com.br/IBMR/TEXTOS%20IBMR/institucional2011sem01noite/ESTIGMA.pdf>. Acesso em 15 de OUT. 2013.

MELO, Lucas Pereira. Erving Goffman: o descobridor do infinitamente pequeno. Academia.edu, Campinas –SP: Lucas Pereira Melo, 2008. Disponível em:<http://www.academia.edu/4237383/Erving_Goffman_o_descobridor_do_infinitamente_pequeno>. Acesso em 03 de nov. 2013.















[1]Ensaio apresentado à disciplina Ética Jurídica, ministrada pelo Prof. Dr. Luiz Otávio Pereira, a partir da bibliografia: GOFFMAN, E. Estigma: Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 1988, 158 p.
[2]Aluna regularmente matriculada na turma 060/2013 do Curso de Graduação em Direito, do Instituto de Ciências Jurídicas, da Universidade Federal do Pará, cujo número de matricula é 13641006501.